O Presidente da Câmara Municipal de Chaves, Dr. João Baptista, distinto barrosão, natural da aldeia de Vila da Ponte, concelho de Montalegre, anunciou, que vai iniciar as obras, para adaptar a maioria das 50 escolas do primeiro ciclo, que fecharam devido à falta de alunos, em Centros de Convívio para idosos.
E João Baptista disse mais: Que as ditas escolas, vão ter obrigatoriamente uma finalidade de âmbito social, cultural ou recreativo, de acordo com o que ficou estipulado, na Carta Social de Chaves, que com uma população de 45.000 habitantes, tem 8.526 idosos, com mais de 65 anos.
E João Baptista disse mais: Que as ditas escolas, vão ter obrigatoriamente uma finalidade de âmbito social, cultural ou recreativo, de acordo com o que ficou estipulado, na Carta Social de Chaves, que com uma população de 45.000 habitantes, tem 8.526 idosos, com mais de 65 anos.
Segundo o autarca, na Páscoa, “já haverá espaços a receber os mais idosos”.
Ora aqui está um belo exemplo!... E sendo assim, qual a razão, porque muitas outras Câmaras da região, não seguem esta magnifica atitude, por forma a rentabilizar os espaços das escolas encerradas, colocando-os ao serviço dos idosos das nossas aldeias, contribuindo assim e ao mesmo tempo, para a preservação de um património que dia a dia se vai degradando?...
Recebi na última semana, um email de um digníssimo leitor desta página, muito indignado, pelo facto de alguns dos meus comentários, terem como alvo preferêncial, o actual Presidente do PSD, por quem, segundo o dito leitor, não deveria morrer de “amores”.
Puro engano!... O PSD – onde aliás tenho alguns amigos -, é um Partido que respeito, tal como outros, sejam eles o PS, o PCP, o CDS/PP, ou mesmo aqueles chamados “de minoritários”, que agora os “tubarões da política ”, parecem querer mandá-los às malvas.
Todavia, uma coisa é o respeito e a consideração, que se tem por qualquer deles e outra bem diferente, é dizer-se o que efectivamente se pensa. Já acreditei nos políticos!... Em grandes políticos como Sá Carneiro, Mário Soares, Álvaro Cunhal, Freitas do Amaral e tantos outros, que faziam da política a sua vida, defendendo principios e concepções, segundo os respectivos ideais.
Mas por ter acreditado em toda essa gente, não sou obrigado a acreditar na nova vaga. Uma nova vaga, que tudo tem feito, para a descridibilização da classe.
Ora é nessa perspectiva e não com qualquer outra intenção, que dirimo os meus comentários, e ao dirimi-los, todos – para o bem e para o mal – comem por tabela. A tabela de um desalinhado, que felizmente ainda preserva os valores, que devem reger a vida em sociedade.
Mas já agora, e voltando ao PSD - a este PSD se o dito leitor quiser -, é ou não verdade que é um saco de “gatos”?... Todos se arranham!... A alternância democrática é o sangue do regime.Usando uma imagem militar: Tem sempre de haver tropas de reserva. Mas como toda a gente já viu, Luis Filipe Menezes, ou está mal assessorado ou não encontrou ainda o caminho para ser alternância política.O PSD é assim como um saco com muitos gatos: todos se arranham a ver qual sai primeiro do saco. E sendo assim, o PSD tem de mudar de estratégia. A política é algo muito sério, muito complexo. Tem de haver sacrifícios pessoais , tem de haver planeamento, gabinetes de estudos, gente disponível para assumir o combate político sem olhar a benefícios económicos. Luis Filipe Menezes tem de ser profissional como Presidente do PSD, e não o é.
Ora é nessa perspectiva e não com qualquer outra intenção, que dirimo os meus comentários, e ao dirimi-los, todos – para o bem e para o mal – comem por tabela. A tabela de um desalinhado, que felizmente ainda preserva os valores, que devem reger a vida em sociedade.
Mas já agora, e voltando ao PSD - a este PSD se o dito leitor quiser -, é ou não verdade que é um saco de “gatos”?... Todos se arranham!... A alternância democrática é o sangue do regime.Usando uma imagem militar: Tem sempre de haver tropas de reserva. Mas como toda a gente já viu, Luis Filipe Menezes, ou está mal assessorado ou não encontrou ainda o caminho para ser alternância política.O PSD é assim como um saco com muitos gatos: todos se arranham a ver qual sai primeiro do saco. E sendo assim, o PSD tem de mudar de estratégia. A política é algo muito sério, muito complexo. Tem de haver sacrifícios pessoais , tem de haver planeamento, gabinetes de estudos, gente disponível para assumir o combate político sem olhar a benefícios económicos. Luis Filipe Menezes tem de ser profissional como Presidente do PSD, e não o é.
A primeira ruptura, deveria ser com a Câmara de Gaia e dedicar-se a tempo inteiro ao combate político.O chefe da oposição não pode fazer uma perninha em Gaia, e depois liderar a oposição. Fica sem credibilidade, sem tempo e sem espaço.Luis Filipe Menezes está fragilizado com esta situação, não tem tropas prontas para o ataque, para o cerco ao castelo do Poder. Não as consegue treinar nem comandar. E depois há os outros!... Os outros, a começar por Rui Rio, Aguiar Branco ou mesmo Durão Barroso. E das duas uma: ou avançam e dão a cara sem tibiezas, ou então calam-se e apoiam Menezes. A estratégia de bate e foge, a estratégia de sim, mas não , é própria de uma certa mentalidade portuguesa, mas hoje, ou o PSD acerta o passo e se constitui como alternativa ou é derrotado por "burrice" e por lhe faltar a disponibilidade para o debate, para a estratégia, para construir uma alternativa credível, arriscando-se mesmo a tornar-se na terceira força politica, caso Manuel Alegre avance com um novo partido.
O PSD tem de perceber que o tempo dos messias - tipo Cavaco Silva que chegou à Figueira da Foz, fazendo a rodagem ao seu carro, reuniu tropas e ganhou - acabou. A este PSD, faz falta:
1- Não inventar;
2- Ouvir quem tem que ouvir;
3- Não se fazer de vítima;
4- Não sonhar com fantasmas, e pegar o “boi pelos cornos”;
5- Fazer sentir a quem de direito, que quem faz leis no Parlamento, não pode ter clientes privados;
6- Denunciar os vergonhosos negócios que ocorrem em certas zonas “mal iluminadas” do nosso sistema de justiça;
1- Não inventar;
2- Ouvir quem tem que ouvir;
3- Não se fazer de vítima;
4- Não sonhar com fantasmas, e pegar o “boi pelos cornos”;
5- Fazer sentir a quem de direito, que quem faz leis no Parlamento, não pode ter clientes privados;
6- Denunciar os vergonhosos negócios que ocorrem em certas zonas “mal iluminadas” do nosso sistema de justiça;
7- Atacar o combate à corrupção;
8- Um programa verdadeiramente social-democrata, que víncule todo o "exército" em vez do pensamento único;
9- Um gabinete de estudos alargado;
10- A criação de um movimento de reflexão e debate nacional aberto a personalidades independentes para alargar a base de apoio;
11- Apresentar propostas alternativas, num combate homem a homem, numa “defesa à linha e com grande profundidade do meio campo”;
12- Apresentar um "Governo Sombra", dando a cara sector a sector, com propostas bem estruturadas e arrojadas;
8- Um programa verdadeiramente social-democrata, que víncule todo o "exército" em vez do pensamento único;
9- Um gabinete de estudos alargado;
10- A criação de um movimento de reflexão e debate nacional aberto a personalidades independentes para alargar a base de apoio;
11- Apresentar propostas alternativas, num combate homem a homem, numa “defesa à linha e com grande profundidade do meio campo”;
12- Apresentar um "Governo Sombra", dando a cara sector a sector, com propostas bem estruturadas e arrojadas;
13- Inspirar a confiança nos portugueses;
14-E dizer aos potenciais candidatos, que podem aspirar a ser Presidentes do Partido. Não podem é minar o Partido por dentro...
14-E dizer aos potenciais candidatos, que podem aspirar a ser Presidentes do Partido. Não podem é minar o Partido por dentro...
Afinal de contas, têm de perceber, que ser Presidente de uma Câmara, de um Banco ou da Comissão Europeia, é só isso, nada mais. Quanto ao resto, são militantes do PSD.
Está mais que visto, que hoje, os portugueses exigem que haja Oposição. Uma Oposição credível, com propostas alternativas, e que os Partidos, a começar pelo PSD, deixem de ser esse saco de gatos e se transformem em gente afinada, responsável e com militantes dispostos a fazer sacrifícios pessoais pelo país e pelos cidadãos.
ESTA, É QUE É A VERDADE...
ESTA, É QUE É A VERDADE...