29 novembro, 2010

A "BOA POLICIA"...

Questionam-se hoje, "as pressões" do governo alemão sobre Portugal e os outros países com dificuldades de financiamento. Alguns consideram mesmo que uma tal iniciativa responde a uma única motivação: A defesa dos interesses generalizados dos subditos alemães.

Mais do que a defesa dos súbditos alemães o que Angela Merkel procura, é salvaguardar os interesses dos bancos alemães principais compradores da dívida pública portuguesa.
Por detrás das piedosas advertências, há sempre o frio calculismo dos interesses económicos particulares.
Angela Merkel está longe de ser a "polícia boa" da UE.
Na lógica da "globalização", a Alemanha não faz mais do que qualquer um dos paises com superavits nas suas balanças de transacções correntes - compram a dívida dos paises, para financiarem as suas exportações.

24 novembro, 2010

PAGAR PELOS PREVARICADORES, NÃO!...

Sou por norma, avesso a greves!... Desta vez porém, os trabalhadores têm mais que razão, senão vejamos:
Não são responsáveis, pela especulação financeira, factor principal pela crise em que vivemos.
Não são responsáveis, pela criação no mundo financeiro, de produtos titularizados de dívida e exotéricos derivados.
Não são responsáveis, pelo uso que as instituições financeiras fizeram dos depósitos, designadamente o BPN e o BPP, quando na expectativa de ganâncias elevadas utilizaram tais depósitos e múltiplos empréstimos na compra daqueles tóxicos produtos financeiros.
Não são reponsáveis, pela deficiente regulação das empresas de ratting que atribuem classificações ao sabor das conveniências dos seus clientes.
Não são responsáveis, pelas verbas astronómicas cedidas às instituições financeiras pelo governo, nem pelo agravamento catastrófico do Défice Público.
Não são responsáveis, pela criação de múltiplos organismos parasitários do Estado, que devoram sem qualquer benefício para a comunidade, uma verba de cerca de 10% do PIB.
Não são responsáveis, pela corrupção instalada a todos os níveis na administração, nem tão pouco, pela má gestão generalizada do aparelho de Estado.
APESAR DE TUDO E NÃO SENDO OS RESPONSÁVEIS, SÃO COMPELIDOS A PAGAR OS ERROS, A GANÂNCIA E A CORRUPÇÃO PRATICADAS POR TERCEIROS.
Ora  isto, só merece uma resposta!... E essa, foi dada hoje por milhões de portugueses que se recusam a entrar em jogos, que cada vez mais leva o país e o futuro dos nossos filhos para o abismo. 

BANDIDOS?... RUA!...

As polícias e os serviços portugueses de informação deram um exemplo ao Mundo do que é rigor, competência e qualidade no que respeita a operações de segurança que tornaram a cimeira da NATO num acontecimento mundial. Foi prestigiante para Portugal receber tantos chefes de Estado.
Durante dois dias, o País e Lisboa em particular, estiveram em todos os noticiários do Mundo. Foi possível ver políticos, quer aqueles de que gostamos, quer aqueles de que não gostamos, a negociar entendimentos, acordos de cooperação e a falarem entre eles.
Portugal foi uma excepção. Em todas as anteriores cimeiras, as imagens dominantes não eram estas, mas de vadios destruindo carros e estabelecimentos, incendiando autocarros, arrasando os espaços públicos em nome da defesa da… paz. Queixaram-se alguns, que as autoridades os expulsaram do país, que tínhamos uma "polícia brusca".
Ouvi um deputado do Bloco de Esquerda, grande protector de causas ditas nobres, incluindo terroristas, -basta lembrarmos-nos das suas posições sobre a ETA -, a lamentar-se de que o polícia não dava liberdade aos pacifistas. Eu corrijo: Não deu liberdade a vadios. E fez bem...
Dito isto, devo dizer que desconfio da NATO. Não gosto da sua política submetida ao imperador, que em cada momento, governa os Estados Unidos.
Ficará para a história do horror e da vergonha a invasão do Iraque e a matança de milhares de inocentes sob o pretexto da formidável mentira, que jurava a existência de armas de destruição massiva. Mas gosto menos de vadios e terroristas dispostos a matar a eito, destruir sem piedade, incendiar em nome da Paz. Essa que é uma das mais belas utopias e que esses tipos conspurcam quando dela se apropriam.
As polícias merecem aplauso. Ainda por cima, calaram todos os profetas da desgraça, alarmistas, publicistas e vaticinadores que auguravam maus presságios. Foi um serviço limpo. Para as crónicas da treta, ficarão os disparates que se disseram, das desconfianças dos suspeitos do costume, e as baboseiras vindas de parte incerta.
Portugal mostrou-se ao Mundo como um país seguro. Uma imagem definitiva, que permite pensar que mais turistas e divisas, ficarão curiosos para nos visitar. E esperamos que venha gente decente claro. Vadios, não.

18 novembro, 2010

ONDE PÁRA O RESPEITO E O INTERESSE NACIONAL?!...

O Respeito e o Interesse Nacional constituem hoje uma semântica difícil de calcular e fácil de imaginar. Hoje em dia, estranho enredo, guião descurado, umas vezes usado como pretexto para golden shares, outras para fundamentar o PEC, outras ainda para coagir Austeridade.
O Povo está cansado de parangonas.
Está farto de ouvir falar em divida pública, política financeira, mercados de capitais, especulação financeira, política económica ou falta dela.
Cansado, está também de ouvir as estratégias de governação e os estrategas que as querem implementar, os mesmos de sempre, treinados para comunicar - e alienar - com as camadas mais desinformadas da população, ajudados por mídias comprometidos, sem contraditório, sem oposição, uns por excesso de cautela e outros em conluio com beneficiários (financeiros, sindicais, corporativos etc.).

Tão cansado está que já aprendeu que, para esses patriotas da palavra e do som estereofónico, os interesses de Estado são os do seu partido ou dos grupo de aliados.
A obsessão de se manter no poder para uns, assim como o desejo de para ele cedo voltar para outros, criou uma espécie de esquezofrenia colectiva, barulho, ruídos, sons, quem fala mais alto para ser ouvido, quem fala primeiro para conquistar a originalidade discursiva, todos falam e ninguém tem razão, parra muita parra, para tão pouca uva.
Hoje em dia, verifica-se um desprezo no mínimo sem escrúpulos, pela majestade dos cargos!... Ministros que insultam em voz alta, Deputados que bracejam, gesticulam obscenidades, ofendem, enfim...tristezas atrás de tristezas.
No meio de tudo isto pergunto: Onde pára o o Respeito e o Interesse Nacional para esta gente?!...
A Justiça é um ragabofe;
A Segurança uma desgraça;
A Educação analfabética;
A Defesa é para rir;
A Moeda foi-se;
O Território está escancarado;
A História esquecida;
O Povo maltratado;
Os Simbolos (bandeira e hino) ridicularizados;
A Soberania nas ruas ada amargura;
E os indícios são veementes e não enganam.

Sem pilares sustentáveis e infestado de corrupção, nepotismo, tráfico de influências e outros crimes, onde para o Respeito e oInteresse Nacional?!... Quem põe ordem na casa?!...
Alguém sabe?! Eu confesso... não sei, mas gostaria de saber.

11 novembro, 2010

O FMI EM PORTUGAL

Em 2005, Portugal ocupava a 29ª posição, no Índice de Desenvolvimento Humano do Relatório das Nações Unidas, que avalia o bem-estar das populações dos vários países.
Em 2010, Portugal desceu para o 40º lugar. Uma descida de onze lugares no IDH em 5 anos. Isto é obra!...
Porém, nem mesmo assim os portugueses se safaram, ou têm esperança de se safar, dos efeitos da crise, que tende a agravar-se cada vez mais…
Políticos, banqueiros, politólogos e outros “analistas” repetem-se nas suas considerações sobre a crise, a Dívida Pública e o FMI, fazendo crer, que a continuarem a subir as taxas de juro, a entrada do FMI em Portugal será a única alternativa para “salvar” o país. Só não dizem, é que a vinda desses senhores, virá agravar drasticamente, as já severas medidas de austeridade inscritas no Orçamento de Estado para 2011, recentemente aprovado pelo PS e PSD.
Para esta gente, a vinda do FMI é apenas um mal menor. Não tendo o governo “coragem” ou “condições políticas” para impor medidas mais severas aos mesmos de sempre, necessário se torna recorrer ao FMI.
Com a especulação protagonizada pelos mercados financeiros, é hoje fácil constatar, que tudo se tenta para forçar a entrada dos “Salvadores da Pátria”.
A data e a hora da sua intervenção, será por essa gente e pelo próprio FMI determinada.
É preciso porém dizer, que o FMI não vem para “ajudar” o país, os trabalhadores e os pequenos e médios empresários, todos carregadíssimos de impostos e mais impostos, mas muito simplesmente para garantir o retorno financeiro dos credores internacionais a quem o Governo entregou a dívida pública nacional. Pouco lhe importa que as medidas de austeridade provoquem uma recessão económica ou que se agravem as condições de vida dos portugueses. Pelo contrário, procurarão fazer tão só uma operação financeira, retirando rendimentos aos cidadãos portugueses para os entregar aos credores internacionais.
Estas, são as novas formas de exploração daqueles que vivem do seu trabalho e da sua labuta, para manterem de pé as pequenas e médias empresas e que nada fizeram para o estalar da crise.
Apesar de muitos quererem fugir com o “rabinho à seringa”, todos sabemos que a “desgraça”, já vem de longe!... De muito longe mesmo… e agora, sobra, para quem sobra…
O drástico agravamento da Dívida Pública e a opção de a entregar a credores internacionais devem-se às politicas que foram adoptadas desde 1985, à corrupção instalada, aos roubos incessantes e a toda uma classe politica presa aos interesses económicos e aos lobbies que tomaram conta do país. Até 2004, mais de metade da dívida pública encontrava-se em mãos de nacionais, hoje essas mesmas mãos nacionais, detêm apenas 15%.
Esta política foi conscientemente assumida. Recorde-se como exemplo o ataque aos certificados de aforro. Por outro lado, em 2004 a dívida pública não ia muito além de 50% do PIB (abaixo da média dos países europeus) enquanto hoje ela é superior a 91% do PIB. Este agravamento astronómico em tão curto espaço de tempo é deveras surpreendente. E sendo deveras surpreendente, quem contribuiu para ele?!... Quem é o pai da criança?!...
Os tempos que aí vêm não vão ser fáceis!... Com a mais que provável entrada do FMI, a recessão vai ser ainda maior. Os trabalhadores e os pequenos e médios empresários serão ainda mais sacrificados. Os pobres ficarão cada vez mais pobres e o desemprego disparará. Até Quando?!...

08 novembro, 2010

IDEIAS PARA PORTUGAL

O Expresso apresentou este fim-de-semana um trabalho que reúne um conjunto de ideias para salvar Portugal – “Cinco ideias para salvar Portugal” - recolhidas junto de um conjunto de especialistas. Há ideias recorrentes, mas há ideias novas e há também em relação a muitas delas uma convergência de opinião.
As ideias são arrumadas em cinco grandes temas: Emagrecer o Estado, Rever a Fiscalidade, Promover o Crescimento, Educação, Justiça e Saúde, Mudar a Política e Aumentar a Poupança.
É um trabalho interessante, que desde logo deixa uma pergunta no ar: porque é que muitas das ideias recorrentes, que delas ouvimos falar de tempos a tempos, de crise em crise, nunca foram efectivamente levadas por diante. É um ponto a merecer, também, atenção.
O desafio do Expresso deveria continuar, alargando a base dos intervenientes e os fóruns para o fazer, de modo a que um cada vez maior número de portugueses participasse e interiorizasse que temos que mudar de vida, que o tempo é de escolha de ideias e de concretização.
Precisamos de manter nas nossas agendas de cidadãos a preocupação de pensarmos e contribuirmos para a discussão fundamental que é a de saber o que devemos fazer daqui para a frente, contando não apenas com o que não fizemos e deveríamos ter feito, com o que fizemos menos bem feito e o que fizemos bem feito, mas fazendo o exercício prospectivo sobre o que devemos ambicionar ser e ter para acompanharmos o mundo e não nos deixarmos ficar ainda mais para trás.
Seria, também, fundamental divulgarmos aos cidadãos o que de bom tem sido feito nos mais variados sectores, identificando e explicando as razões do sucesso. Seria pedagógico pelos seus efeitos de demonstração, mas seria, não menos importante, um contributo para quebrar o círculo vicioso do negativismo em que desgraçadamente caímos e que teimamos em mediatizar e para gerar confiança e esperança de que somos capazes.
E porque o debate deve prosseguir, aqui fica um contributo:
- Incluir nos currículos escolares a vertente da "Cidadania". Educar também é formar pessoas e neste capítulo a educação também não tem cumprido o seu papel.
- Melhorar a qualidade da decisão pública, introduzindo a avaliação ex-ante e ex-post das políticas públicas mais importantes. Num país com poucos recursos, e ainda que assim não fosse, as políticas públicas devem ser justificadas.
- Criar um quadro incentivador do desenvolvimento da economia social, que promova o maior envolvimento da sociedade civil na promoção de iniciativas que respondam às crescentes necessidades sociais, sem esquecer o seu elevado potencial de geração de riqueza nacional.

01 novembro, 2010

SÓCRATES EM FIM DE LINHA II

Sócrates e Passos Coelho, não se "topam"!... Aliás... nunca se "toparam"...
Quando Passos Coelho frequentava os congressos da U.E.Comunistas, Sócrates alinhava pelo PSD. Quando Sócrates resolveu vestir a camisola do PS, Passos Coelho, agarrou-se ao PSD.
Enquanto jovens, estiveram sempre em barricadas diferentes. Hoje, a principal razão que os motiva, é a luta pelo poder, esse tal poder, que mesmo em tempos de crise, todos adoram.
Desta vez porém, os ímpetos que os movem, foram-lhes refreados, se calhar até, contra as suas próprias  vontades. Por razões diferentes, ambos colocaram a fasquia demasiado alta, todavia alguém os colocou nos devidos lugares, impondo-lhes a aprovação do OE para 2011.
Quer isto dizer, que apesar de mau, Portugal vai ter um orçamento. Ainda bem!... A alternativa era muito pior. Era o risco da ausência de crédito do exterior, da falta de dinheiro para as empresas, para salários, e se calhar até, para as pensões de reforma. Um cenário de horror e sofrimento, que os portugueses de bem, não merecem.
Com a garantia da aprovação do OE na generalidade, damos assim um pequeno passo para começar a resolver a nossa grave crise financeira. Mas faltam dois outros igualmente urgentes: uma política que fomente o crescimento económico e um programa de emergência social.
O problema estrutural de Portugal, continua a ser, a incapacidade de criar riqueza!... O último governo que conseguiu um défice abaixo dos 3% e um crescimento acima dos 2%, foi o já longínquo governo de António Guterres, o tal, que muitos "predestinados cá da nossa praça" acusam de ter fugido...
Mas vamos ao que agora interessa: É exactamente desde o último governo de Guterres, que oscilamos entre a recessão e a estagnação económica. Passámos quase vinte anos a empobrecer, a gerar desemprego e a agravar as desigualdades sociais. Assim, ou invertemos esta tendência ou passaremos outros vinte a marcar passo e a divergir da Europa.
Para tanto, não chega ter em ordem as contas públicas. Temos de ambicionar mais. Precisamos de fomentar as exportações, estimular o investimento privado, atrair o investimento estrangeiro, criar condições para reduzir os encargos das empresas, melhorar a produtividade nacional e de ter um Estado mais pequeno e menos gastador.
E aqui volto a Guterres: Naquele período, éramos a moda na Europa. Desde que bateu com a porta, e não esteve para aturar o tal "pântano politico" ainda hoje existente e que teima em não nos largar, começamos a baixar na classificação.
De quem foi a culpa?!... Todos sabemos: Das políticas desgraçadas que passaram por Durão Barroso, Santana Lopes, Portas & C.ª, e mais recentemente pela actual governação, minada até ao tutano, por gente sem escrúpulos, cujo lugar onde deveria estar, era nas masmorras das cadeias. Graças a Deus que os portugueses de bem, continuam a ser os mesmos e não perderam qualidades.
Todos sabemos, que o desemprego galopante está a ter consequências sérias. Há famílias inteiras sem meios de subsistência, idosos sem dinheiro para comprar medicamentos, crianças que chegam à escola subalimentadas, pessoas da classe média que envergonhadamente recorrem a instituições sociais para tomarem uma refeição, cidadãos que esperam o fecho de supermercados para tentarem encontrar nos recipientes do lixo meios de subsistência. Tão grave é a situação, que até nos envergonhamos de falar nela. A solução, porém, não é fechar os olhos à realidade.
A tal "Esquerda Moderna" saída do Congresso que elegeu Sócrates e que este resolveu utilizar como bandeira, nunca me convenceu. Esta "Esquerda Moderna", é aquela mesma, onde os ideais ficaram na gaveta, onde sempre proliferaram o clientelismo, os lambe-botas, onde ao longo dos anos se criaram suspeições, alegados actos de corrupção como nunca se viu e que serviram de tranpolim, para crucificar o próprio Secretário-Geral do PS e actual Primeiro-Ministro. Primeiro-Ministro, a quem nem a determinação que se lhe reconhece bastou para resistir.
José Sócrates está de rastos (nota-se), e depois dos erros cometidos, das deslealdades, dos oportunismos, da falta de solidariedade e dos tiros nos pés que sistematicamente vem dando e de que a proposta de orçamento do Governo é o melhor exemplo, ao servir os interesses de Passos Coelho e do PSD em bandeja de prata, é fácil constatar que Sócrates chegou ao fim da linha. Não dá mais...
E aqui cabe perguntar: Sabendo Socrates, que o lider do PSD teria de viabilizar o orçamento, sob pena de ser "triturado" pela banca, pela UE e até pelo seu próprio Partido, como é possível dar de mão beijada a Pedro Passos Coelho, a reavaliação das obras públicas, o "cabaz do IVA" e as deduções fiscais, que agora lhe servirão de bandeira?... Estaremos já perante um ajuste de contas, com alguém do seu partido?!... 
Não sei se a sede do poder permitirá a Execução Orçamental!... Creio bem que não... Os interesses são muitos, e as pessoas vivem em permanente contra-ciclo. O que sei, é que Portugal precisa rapidamente de um programa de emergência social, sob pena de corrermos o risco de uma implosão social.
Estarão os politicos preparados para isso?!... Creio sinceramente que também não. Do PCP, ao BE, passando pelo CDS/PP, os portugueses já não esperam nada. Diga-se em abono da verdade, que nada se esperando dos Partidos ditos de esquerda, o Dr. Paulo Portas, teve um comportamento deplorável em todo este processo. Ora sendo assim, perguntar-me-ei: Merece então este Governo a governação do país?!... É evidente que não... Só resta o PSD...
Só que o PSD para ser governo, terá primeiro que ganhar a confiança dos portugueses e aí, tudo dependerá do voto que em sede própria lhe fôr dado. No meio de toda esta embrulhada e no caso das diversas hipóteses não serem clarificadas através de uma maioria, caberá ao próximo Presidente da República "sair da casca", "dar um murro onde deve dar" e colocar os politicos na ordem, através de um governo de coligação, que defenda efectivamente o país. Se assim não fôr, o regabofe - que já se reiniciou - nunca mais terá fim e o país cairá no abismo.   
 Meus amigos: A verdade é só uma: ou mudamos de vida, ou não seremos um país decente, solidário e com futuro. Será muito difícil perceber isto?...