14 janeiro, 2013

FMI E GOVERNO PREPARAM GOLPE DE ESTADO, AO QUAL É PRECISO DAR A DEVIDA RESPOSTA...


Hoje mais que nunca, é preciso voltar a “encher” o Terreiro do Paço e dizer “NÃO” a este governo e a estas politicas.
Passos Coelho e a sua equipa, perderam completamente o norte e os portugueses vivem o pior de dois mundos!... São os “reis dos impostos” em todo o espaço europeu, e os mais pobres e os que menos beneficiam dos serviços que o Estado teria por obrigação proporcionar-lhes, e não proporciona.
Mas o mais grave da situação, é que ainda as medidas que resultam da aplicação do Orçamento de Estado para 2013 vão no seu inicio, e já estão a ser postos à prova, para serem contemplados com mais um pacote de austeridade, em tudo superior ao que lhes foi aplicado no passado recente e se constituíu como um verdadeiro assalto à sua já depauperada carteira.
Com o conjunto de medidas que ontem foram apresentadas através de uma encomenda feita ao FMI e dissecadas pelo aprendiz da Goldman Sachs e dos projectos do Grupo Suez e do Eurohypo Investment Bank, que considerou "muito bem feito" o relatório apresentado pelo dito Fundo Monetário Internacional, o governo perdeu o respeito pelo País, pela Constituição, pela Democracia, pelos Portugueses e pelo Partido que o levou ao poder.
Estamos nem mais nem menos, perante um conjunto de medidas, que emanam de politicas criminosas e terroristas, que se julgavam já afastadas do cenário politico português, mas contra as quais iremos ter que nos confrontar .
Se nos situarmos no tempo e no contexto histórico, nem Salazar ousou ir tão longe.O comportamento deste governo, é uma vergonha nacional e uma afronta à dignidade do nosso povo. Esta gente não têm legitimidade politica, nem está mandatada para tamanho desmando e muito menos para a emanação de um autêntico “golpe de estado” que a ir em frente, dizimará o nosso país e o nosso povo.
E não têm legitimidade politica nem está mandatada, em primeiro lugar porque – felizmente – a Constituição da República Portuguesa que abominam e que todos os dias procuram subverter, não lhes permite; em segundo, porque nada disto fazia parte do seu programa e muito menos foi escrutinado pelo povo; e em terceiro, porque nada desta hecatombe que pretendem fazer abater sobre os portugueses fáz parte do Acordo com a Tróika e surge como resultado isso sim das suas desastrosas politicas e dos interesses externos e do capital.
A este governo falta-lhe TUDO!... Mas acima de tudo, falta-lhe respeito pelos portugueses. Mas se acha que não, e está assim tão seguro de si, que mostre a sua coragem e atire com a sua cobardia para trás das costas. Demita-se, diga o que pretende ao povo português, deixe de “vestir a pele de borrego”, assuma o ónus da responsabilidade que pretende atirar para o FMI e deixe que esse mesmo povo decida o caminho que pretende traçar. Basta de tanta mentira e de tanta trapalhada...
O que o país e os portugueses precisam é de HOMENS de bem e não de capatazes, que além de não serem exemplo para ninguém, além de negarem as evidências que os comprometem, a única coisa que sabem fazer, é defender os interesses do capital e dos agiotas, à custa dos trabalhadores, dos reformados e pensionistas e dos pequenos e médios empresários.
Agora que tudo está a descoberto, o Secretário Moedas desentende-se com o Ministro Mota Soares, homem afoito que foi quem deu a cara pela operação TSU, mas que agora tem medo do que aí vem; o Ministro Crato, que teria a incumbência de despedir um terço dos professores, diz que sim e que talvez; outros ministros andam desorientados e o Primeiro -esse tal que tudo prometeu e nada cumpriu, desapareceu em combate, deixando os “soldados no campo de batalha entregues a si próprios e à sua insignificância.
Esta é por assim dizer a melhor forma de mostrar a valia e o bom senso de um homem e de colocar à prova a dignidade e a coesão social dos portugueses...
Perante esta realidade, até podiam “morrer todos” que não fariam cá falta, o grande problema é que o relatório é uma encomenda do governo tutelado pelo Primeiro!... É a sábia palavra do tutor de Portugal, que afirma peremptoriamente que não há alternativa à sua misericórdia. Baixar ainda mais os salários e despedir 100 mil, incluindo 30 a 50 mil professores, aumentar a idade da reforma, cortar 15% nas pensões que estão acima dos 300 euros (que é preciso que se diga não são encargo do Estado mas um investimento dos contribuintes ao longo de uma vida de trabalho), impôr taxas moderadoras que ultrapassam 10% de muitas reformas e converter os subsídios de férias e natal em títulos para serem pagos quando o rei fizer anos, tudo para ir “Repensando o Estado” é o maior crime cometido em Portugal nos últimos 40 anos.
Em finais de Fevereiro, o governo estará a apresentar estas e outras propostas. O prestigiado doutor Miguel Relvas, dirá que é inevitável, Paulo Portas que é para proteger as famílias,Vítor Gaspar que é duro mas vai fazer bem e resultar, Passos Coelho que estamos a recuperar, o Presidente que está preocupado e outros ainda, que o povo aguenta. Teremos então o momento da verdade desta frenética engenharia social, para fazer as pessoas ganharem menos, trabalharem mais, viverem pior e outros ainda “morrerem à fome”...
Afinal de contas, “Portugal não é a Grécia”, só vai a caminho...
Mas atenção: Este será também um tempo de verdade para as oposições mostrarem de vez aquilo que valem. Por duas razões: A primeira razão porque esta receita precisa de uma resposta SEM TRÉGUAS e que determine a agenda política de cada semana; e a segunda (se outro caminho não se vislumbrar) a exigência de eleições, dado este governo e esta maioria, ao avançarem com estas medidas, estarem a violar os principios fundamentais do Estado de Direito Democrático e a sua própria legitimidade eleitoral.
Ver-se-á então quem arregaça as mangas!... E chegados aí, os fortes serão os que sabem também, que a luta mais forte será fraca, se não se apresentarem como alternativa forte. É PRECISO "SOLTAR A GRAVATA", "PEGAR NA ENXADA" E ACABAR COM ESTA VERGONHA E COM A DESTRUIÇÃO DO PAÍS...