14 dezembro, 2016

A AUTO ESTIMA PORTUGUESA EM ALTA

Ainda a emoção estava presente por vermos e ouvirmos António Guterres nas Nações Unidas, quando sem surpresa, foi anunciado que Cristiano Ronaldo tinha sido galardoado com a Bola de Ouro 2016, isto é, que tinha sido eleito como o melhor futebolista do mundo em 2016, segundo os critérios da revista francesa France football.
Depois das Bolas de Ouro conquistadas em 2008, 2013 e 2014, o jogador Cristiano Ronaldo apresentou-se à votação dos jornalistas de todo o mundo com credenciais de peso - uma vitória na Liga dos Campeões pelo Real Madrid, um título de Campeão da Europa que conquistou com a selecção portuguesa, e ainda, com 51 golos em 55 jogos disputados.
A votação que obteve foi esmagadora e os votos dos jornalistas mundiais traduziram-se em 745 pontos que superaram largamente os 316 e 198 pontos conquistados respectivamente pelos seus concorrentes directos, o argentino Leonel Messi da equipa espanhola do Barcelona e o francês de origem portuguesa Antoine Griezmann do Atlético de Madrid. 
Em termos futebolísticos, é curioso anotar que outros dois jogadores portugueses se destacaram este ano na lista dos melhores do mundo do France football, com Pepe do Real Madrid a conquistar 8 pontos e a classificar-se no 9.º lugar e Rui Patrício do Sporting a obter 6 pontos e a posicionar-se no 12.º lugar.
Como nota final duas referências: a primeira de que não é só em Portugal que o futebol domina e perturba as mentes, já que enquanto Cristiano Ronaldo foi notícia em quase todo o mundo, António Guterres foi ignorado em quase toda a parte. A segunda, a referência dada pela
 revista francesa que patrocina o troféu, ao escolher na sua última edição uma foto e um título sugestivos: "Sacré Cristiano Ronaldo".

13 dezembro, 2016

- ANTÓNIO GUTERRES!...

Já foi dito tudo sobre António Guterres, cidadão português que a partir de ontem se tornou oficialmente como o 9.º Secretário-Geral das Nações Unidas, com inicio do seu mandato de cinco anos, agendado para 1 de Janeiro de 2017. Limito-me por isso, a documentar com a foto e as palavras por ele produzidas, o momento do seu juramento.
Com a solenidade própria do acto, disse:
“Eu, António Guterres, declaro solenemente e prometo exercer em total lealdade, discrição e consciência, as funções que me são confiadas enquanto servidor público das Nações Unidas, exercer estas funções, e pautar a minha conduta apenas tendo em mente os interesses das Nações Unidas e não procurar ou aceitar, no que respeita às minhas responsabilidades, instruções de qualquer Governo ou outra organização”.
Após o juramento, Guterres falou, e o seu primeiro discurso foi notável, ao defender como uma das prioridades do seu mandato, a necessidade de mudar e reformar internamente a organização que vai dirigir:
“É chegada a altura das Nações Unidas reconhecerem as suas insuficiências e alterar o que precisa de ser alterado. Chegou a hora da ONU mudar”, alertando igualmente para a necessidade de se desanuviar o ambiente internacional dizendo:
“É também altura de trabalhar com os líderes, e é tempo de reconstruir a relação entre os cidadãos e os líderes mundiais”.
Dito isto, o mundo espera que se cumpram as palavras e se concretizem as intenções com que Guterres concluiu o seu discurso: "Farei o meu melhor para servir a nossa humanidade".
Que bem estaria o planeta, se a energia, o humanismo, a competência e a determinação de António Guterres o contagiassem. Nunca um português atingiu tão altas funções e responsabilidades como as que assumiu ontem o melhor de todos, o mais bem preparado e o mais abnegado, que sempre fez da sua vida uma dádiva constante ao bem comum.
Apesar de “mal-amado em casa”, depois de ler uma entrevista do antigo Presidente do PSD Fernando Nogueira ao Diário de Noticias de 11 de Dezembro último, fiquei a perceber ainda melhor, as razões porque ambos bateram com a porta. A politica é mesmo um verdadeiro “pântano”. Há quem se preste a ele, e há também quem não se preste.
Que a sorte agora o acompanhe.

O ALTRUÍSMO DE UM GRANDE LIDER!...

Já foi dito tudo sobre António Guterres, cidadão português que a partir de ontem se tornou oficialmente como o 9.º Secretário-Geral das Nações Unidas, com inicio do seu mandato de cinco anos, agendado para 1 de Janeiro de 2017. Limito-me por isso, a documentar com a foto e as palavras por ele produzidas, o momento do seu juramento.
Com a solenidade própria do acto, disse:
“Eu, António Guterres, declaro solenemente e prometo exercer em total lealdade, discrição e consciência, as funções que me são confiadas enquanto servidor público das Nações Unidas, exercer estas funções, e pautar a minha conduta apenas tendo em mente os interesses das Nações Unidas e não procurar ou aceitar, no que respeita às minhas responsabilidades, instruções de qualquer Governo ou outra organização”.
Após o juramento, Guterres falou, e o seu primeiro discurso foi notável, ao defender como uma das prioridades do seu mandato, a necessidade de mudar e reformar internamente a organização que vai dirigir:
“É chegada a altura das Nações Unidas reconhecerem as suas insuficiências e alterar o que precisa de ser alterado. Chegou a hora da ONU mudar”, alertando igualmente para a necessidade de se desanuviar o ambiente internacional dizendo:
“É também altura de trabalhar com os líderes, e é tempo de reconstruir a relação entre os cidadãos e os líderes mundiais”.
Dito isto, o mundo espera que se cumpram as palavras e se concretizem as intenções com que Guterres concluiu o seu discurso: "Farei o meu melhor para servir a nossa humanidade".
Que bem estaria o planeta, se a energia, o humanismo, a competência e a determinação de António Guterres o contagiassem. Nunca um português atingiu tão altas funções e responsabilidades como as que assumiu ontem o melhor de todos, o mais bem preparado e o mais abnegado, que sempre fez da sua vida uma dádiva constante ao bem comum.
Apesar de “mal-amado em casa”, depois de ler uma entrevista do antigo Presidente do PSD Fernando Nogueira ao Diário de Noticias de 11 de Dezembro último, fiquei a perceber ainda melhor, as razões porque ambos bateram com a porta. A politica é mesmo um verdadeiro “pântano”. Há quem se preste a ele, e há também quem não se preste.
Que a sorte agora o acompanhe.

04 dezembro, 2016

COMO A HISTÓRIA SE VINGOU DE PEDRO…

Os ventos não correm de feição para Pedro!... À sua volta apenas gravita um grupo de indefectíveis que estão sempre do lado do chefe - seja ele qual fôr, e de inúteis promovidos a estrelas.
O Presidente da República, tem-lhe enviado sucessivos recados, uns mais velados que outros, mas no discurso do 1.º de Dezembro não podia ser mais directo, ao afirmar-lhe de viva vóz, “que o feriado nunca devia ter sido eliminado”. Ao fazê-lo, Marcelo não manifestou apenas a sua discordância com o líder do PSD!... Disse pelo contrário e sem papas na língua - " está na hora de te ires embora".
Sentindo-se cada vez mais isolado e acossado, Pedro deposita a última esperança de sobrevivência  num resultado airoso nas autárquicas!... Sem candidato para o Porto e entalado com a candidatura de Cristas a Lisboa, restava-lhe apresentar um candidato forte que pudesse conquistar a câmara ao Partido Socialista. Foi neste contexto que fez o convite e tentou convencer Santana Lopes a candidatar-se. Santana era o tal que  poderia eliminar o efeito surpresa de Cristas, e lançaria grande preocupação no seio dos Socialistas - um trunfo de peso.
Só que Santana fez saber que não estava disposto a avançar e pretendia cumprir o seu mandato à frente da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa até final do seu mandato. Perante o "não", tocaram os sinos a rebate na S. Caetano à Lapa. O 1.º de Dezembro feriado roubado por Pedro e reposto este ano por Costa e a renúncia de Santana, transformou-se num dia aziago para o ainda líder do PSD, como se a História se tivesse revoltado contra ele e aproveitasse a reposição da dignidade lusa, para lhe aplicar dois fortes correctivos nesse dia.
Passos está agora num dilema: ou apoia Cristas na procura de um mal menor, ou encontra um candidato suficientemente forte, que mesmo não ganhando a câmara de Lisboa, consiga ter  mais votos do que o CDS. Não vai ser fácil, e se perder Lisboa e Porto já é um mau resultado para o PSD, ter menos votos do que o CDS na capital, seria a humilhação total e o fim da linha para Pedro. Não espantará pois, que para salvar a pele, venha a apoiar Assunção Cristas.
A vida  está muito difícil para o homem de Massamá, e o seu fim poderá estar próximo se os resultados das autárquicas forem desastrosos, mas há sempre a hipótese de Santana Lopes dar o dito por não dito e apresentar a sua candidatura.